ANÁLISE GEOQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE BOQUIRA, NO SEMIÁRIDO BAIANO - BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21715/GB2358-2812.2021351007Abstract
A análise geoquímica foi realizada na porção centro-sul do estado da Bahia, no semiárido baiano, onde afloram o Complexo Paramirim, Unidade Boquira, Granito Boquira, Granito Veredinha, Serra do Espinhaço, Coberturas detríticas e Depósitos aluvionares. A Unidade Boquira é conhecida pelas mineralizações chumbo-zincíferas. Nessa unidade operou a mina Boquira, considerada a maior mina de chumbo e zinco do Brasil até ser subitamente abandonada, o que deixou expressivo passivo ambiental de metais tóxicos como chumbo, zinco, prata, bário, cobre, cromo e níquel. Para caracterizar a água subterrânea utilizaram-se 16 parâmetros físico-químicos de 24 poços, obtidos por meio da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia - CERB. Sua classificação foi feita com o Diagrama de Piper e as relações iônicas em meq/L. Para avaliar a qualidade da água utilizou-se a Portaria de Consolidação nº 5/2017 do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Com o modelo hidrogeoquímico PHREEQC 3.5 calculou-se o índice de saturação dos elementos analisados. Os resultados mostraram predominância de águas cloretadas cálcicas (71% das amostras), com relações iônicas do tipo rCa2+>rMg2+>rNa+ e rCl->rHCO3->rSO42-. A modelagem geoquímica indicou calcita (CaCO3), dolomita (CaMg(CO3)2) e quartzo (SiO2) como principais minerais com tendência de precipitação. Os dois primeiros foram associados à dissolução dos carbonatos da Unidade Boquira e o terceiro aos quartzitos da Formação Serra do Espinhaço. As concentrações de cálcio e cloreto apresentaram 54% e 25% das amostras acima do Valor Máximo Permitido para consumo humano, respectivamente, representando um fator de risco à saúde da população da área.
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